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O Instituto Pesek-Araújo atua na zona de amortecimento do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), o maior remanescente de Mata Atlântica do Brasil, e atualmente esta recrutando voluntários que estejam interessados para se unir a nossa batalha pela proteção de GAIA.

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Fauna marinha em perigo

Fauna marinha em perigo

Relatório Marítimo

É difícil descrever o mar, as condições climáticas e os obstáculos que são enfrentados todos os dias, enquanto uns perseguem a frota baleeira japonesa, outros correm atrás de traficantes de peles de foca e tentam bloquear a caça aos golfinhos e as barbatanas de tubarão. Bem, posso dizer que existem sim pessoas corajosas e destemidas que abandonam muitas vezes suas vidas em Terra para proteger o mar e ou florestas que se espalham por todo o globo, esse é uns dos casos onde se consagram o Capitão Paul Watson e seu navio o Steve Irwin que já há 11 anos tem lutado contra o governo Japonês e suas terríveis formas de “pesquisa cientifica”, que é nada mais, nada menos uma desculpa esfarrapada para caçar baleias, onde as matam cruelmente e vendem em seus mercados de peixes. Atualmente, o mesmo tem acontecido com as barbatanas de tubarão e com golfinhos que são emboscados em uma fissura rochosa em Taiji e depois sacrificados aos montes, por fim a águas do mar são tomadas por um tom aveludado de  avermelhado que corresponde à todo o sangue de doces criaturas inocentes. Mas no que se sobre sai, a densa e intermitente vastidão do Oceano Antártico é impressionante. A imprevisibilidade do clima é uma constante surpresa, e o gelo, bem, o gelo é ainda mais imprevisível do que o tempo e o espaço e muitas das vezes salva suas companheiras marinhas, impossibilitando os Nisshin Marus de localizá-las.

Às vezes em algumas manhãs os caminhos acabam rodeados por grandes blocos de gelo onde os sistemas dizem que não há blocos a ser encontrados e as milhas de distância náutica são intensamente infindáveis, quando vejo o mar se dissipar na imensidão que vai até onde os olhos alcançam, a única vontade que tenho é a de entrar no mar e desaparecer, percorrer os sete mares atrás de homens que só tendem a destruir nossos oceanos e aqueles que nele moram e voltar apenas quando souber que esta tudo ok em nosso lar de grande imensidão azul.  

“Os caçadores tornaram-se a caça, e a nossa busca por esses assassinos de baleias vai continuar até o ponto em que os caçadores apontem ao norte para o Japão, e retornem com sua carga escassa, sangrenta e sem lucro.”                      

                         Por: Max Daniel J. Constantino – Téc.Meio Ambiente

Um iceberg no Oceano Antártico (Foto: Simon Ager)